A União Europeia acaba de dar um subsídio de 80 biliões de euros à indústria do gás anteriormente destinado às renováveis. Para o fazer incluiu o gás na lista das renováveis, denuncia o Guardian. 


 A DuPont/Pioneer conseguiu adquirir a African Centre for Biosafety, até agora a detentora do banco de sementes da África do Sul. GMWatch. 


 Atum capturado ao largo da Califórnia revela contaminação radioativa adquirida por ação da catástrofe nuclear de Fukushima. AP/MSNBC. 


Mais uma vez, via Ondas3 




Os três exemplos acima incitam-me a expelir a seguinte observação.


É que todas estas machadadas na rés pública (e não há melhor exemplo da rés pública que o meio ambiente, pois o conceito, no caso, é extensível a todos os seres vivos e não apenas ao Homem) têm vindo a ser dadas por actos e decisões políticas. A quase totalidade, sem escrutínio ou consulta pública (senão, nem valia a pena ir prò poleiro servir os tubarões...)

Derivam de valores e de seus supostos emblemas-representantes que escolhemos por engano (propaganda, demagogia, márquetingue, "merkeling" e outras demais ludibriações com que nos vendem peixe podre por fresco, vulgo Coelho / Coelhone por lince) ou mesmo convencidos de que do arrasamento de todos os direitos e construções morais humanas se podem erguer coisas boas...


Apesar de ter efeitos diferentes de uma guerra, atentemos que não é com guerras que estão a decepar-nos os membros. 


Nós não podemos escudar-nos na nossa fraqueza física, de recursos. Sim, de recursos, sim. Cada vez mais. Atrelados estamos ao jugo da dependência económica, bois are we. À economia de que nos querem fazer crer que estamos dependentes (NÓS NÃO TEMOS DE RESPEITAR A ECONOMIA - E MUITO MENOS OS ECONOMISTAS!! - MAS SIM DE ESTAR ENQUADRADOS NA ECOLOGIA e de rejeitar uma economia que não sirva um Homem equilibrado com o pulsar da Terra)...

Nós não podemos alegar, sequer, a posição minoritária: são uns poucos que as tomam. 
Uns poucos que NÓS TEMOS / TIVEMOS RESPONSABILIDADE - a escolhê-los, ou, como vai esta porcaria dos directórios dos partidos e esta estrutura piramidal cada vez mais titubeante e erodida, a escolher os que escolhem - de colocar, delegando, nos centros de decisão. Nas instituições que, ao darmos crédito, se consolidam e nos esmagam. 

Assim, invocam - que bons que eles são, no fundo, n'é?!...- a legalidade e o estado de Direito.
Invocariam eles o Estado de Direita?
Os fingidores apenas de desmascaram no fim da peça...



Apesar de ter efeitos diferentes de uma guerra, atentemos que de igual forma nos vão decepando os membros. Está a chegar às pontas superiores dos corpos... 

Esta guerra está a ser travada em nome da Democracia. 
Mas não está a ser feita por democratas. 
E estamos a perder.
TUDO.

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